terça-feira, 11 de março de 2014

Artigo -Trabalho para a Uneb




CONQUISTA E COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA ESPANHOLA.

Alan Machado Borges







RESUMO:
Este trabalho descreve a conquista colonização exploração, a sociedade e a hierarquia social da sociedade espanhola na América.


Palavras-chave: conquista exploração e sociedade.






Cursista do curso de Licenciatura em História – Universidade Estadual da Bahia – UNEB
5º semestre. E-mail: alanmachado1@yahoo.com.br




1.    INTRODUÇÃO

A conquista espanhola na América inicia-se com a viagem de Cristovão Colombo em 1492, porém intensificou em 1519; existiram as colônias onde se extraiam minerais nos atuais territórios de México e Peru, nas demais áreas existia a agricultura e pecuária. Havia toda uma estrutura para gerir os negócios da Espanha na América, outro fator de destaque foi a hierarquia dentro desta sociedade.

2.    DESENVOLVIMENTO


Financiado pelos reis católicos, em agosto de 1492 com três caravelas Colombo parte do porto de Palos com o propósito de alcançar os domínios orientais do Grande Can, no entanto como já conhecemos que ao atingir terra firme o almirante pensa ter chegado às índias e passa a chamar erroneamente os seus habitantes de índios. A segunda expedição de Colombo rumo a América contou com 17 navios e de 1.200 a 1.500 homens. Colombo acaba voltando para a Espanha e sendo destituído de seu posto de vice-rei devido ao baixo envio de ouro para os reis católicos, a máquina administrativa passa a ser controlada em Servilha por Rodríguez de Fonseca e seu grupo. Logo procedeu ao desenvolvimento do sistema de encomienda, adaptando esta instituição hispânica à realidade insular e às pressões dos muitos espanhóis em busca de enriquecimento. Comunidades nativas foram repartidas e obrigadas a trabalhar. Na região dos atuais México e Peru, localizavam-se as principais colônias mineradoras da América espanhola. Nas demais áreas, destacou-se a agricultura (atuais Chile, Cuba e Colômbia, por exemplo) e a pecuária (atual Argentina). Para viabilizar a produção, os espanhóis utilizavam mão de obra indígena e em menor número a de africanos escravizados.
Para o uso da mão de obra indígena valeu-se de inúmeras estratégias, uma das quais era a mita. Tratava-se de uma instituição existente no continente, sobretudo entre os incas e, que acabou adaptada pelos espanhóis nas regiões mineradoras da America do Sul.
Grande contingente de pessoas era, assim, deslocado de seu lugar de origem para as áreas de exploração da prata, onde trabalhavam para uma pessoa que detinha o direito de explorar a área. A administração colonial era responsável por distribuir esses trabalhadores.
As autoridades determinavam um prazo para o cumprimento da mita e estabeleciam um pagamento – irrisório - pelos trabalhos prestados. O serviço realizado em condição duras e sob ordens de um capataz (o pongo), era responsável por imensas mortalidades.
No atual México, o sistema de exploração mais utilizado foi a encomienda, por meio da qual o indígena era submetido á servidão nos campos e nas minas de ouro. Um intermediário- o encomendero – captura os nativos e os distribuía entre os colonizadores. A servidão justificava-se como forma de pagamento para a proteção e ensino da religião cristã.
Entre os astecas, os povos subjugados já eram obrigados a prestar serviços ao soberano ou aos seus representantes. Com a conquista espanhola, porém, essa organização acabou assumindo novas dimensões e colaborou para destruir a ordem política local.
Por meio do trabalho forçado e sob as ordens dos colonos, os povos conquistados construíram cidades. Igrejas, estradas, portos; extraíram ouro; produziram gêneros agrícolas, em grande parte para atender uma demanda externa.
Para administrar e garantir o controle dos territórios dominados, o governo espanhol implantou uma estrutura cujo órgão central era o consedação de tributos cabia ás Casas de Contratação. Para levar as mercadorias para a metrópoles eram realizados comboios marítimos, inclusive no caso de metais preciosos.
Por questão de segurança, para dificultar a ação de piratas, funcionava o sistema de porto único. As transações comerciais concentravam-se assim em um único porto espanhol (a princípio em Sevilha e, mais tarde, em Cárdiz) e em determinados lugares da colônia: Vera Cruz (no atual México), Portobelo (no atual Panamá) e Cartagena (na atual Colômbia).
Os descendentes dos conquistadores espanhóis nascidos nas colônias, os chamados criolos, tornaram-se proprietários de terras, quando não grandes comerciantes. Detinha o poder local por meio dos cabilos ou ayuntamientos, órgãos equivalentes ás câmaras municipais na America portuguesa.
Os filhos de espanhóis com indígenas, chamados mestiços, exerciam muitas vezes funções intermediarias, como as de capatazes ou administradores de minas e fazendas. Muitos se tornaram artesãos urbanos. Os escravos de origem africana, concentrados nas Antilhas e em Nova Granada, e os povos indígenas compunham a parte mais frágil dessa sociedade, praticamente sem direitos civis ou políticos.

3.    CONCLUSÕES

Nota-se que por engano Colombo sob ordens dos reis católicos, encontra a América, pensando ter encontrado a China, daí inicia-se o processo de conquista e colonização e exploração dos indígenas que habitavam estas terras, os espanhóis se valeram de antigas formas de exploração como a mita. Percebe-se que houve uma hierarquização no sistema de administração que de certo modo influenciou a vida em sociedade, no entanto na miscigenação o indígena e os negros de certas áreas formavam a classe menos prestigiada.

REFERÊNCIAS

SANTIAGO, Pedro. Por dentro da história. 1ªedição. São Paulo: Escala educacional, 2006. p.311

JUNQUEIRA, Lucas de Faria. História da América I: Licenciatura em história. Salvador: UNEB/EAD, 2011. 74p.



  






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