quarta-feira, 30 de julho de 2014

Artigo de america I



CONQUISTA E COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA ESPANHOLA.

Alan Machado Borges







RESUMO:
Este trabalho descreve a conquista colonização exploração, a sociedade e a hierarquia social da sociedade espanhola na América.


Palavras-chave: conquista exploração e sociedade.






Cursista do curso de Licenciatura em História – Universidade Estadual da Bahia – UNEB
5º semestre. E-mail: alanmachado1@yahoo.com.br




1.    INTRODUÇÃO

A conquista espanhola na América inicia-se com a viagem de Cristovão Colombo em 1492, porém intensificou em 1519; existiram as colônias onde se extraiam minerais nos atuais territórios de México e Peru, nas demais áreas existia a agricultura e pecuária. Havia toda uma estrutura para gerir os negócios da Espanha na América, outro fator de destaque foi a hierarquia dentro desta sociedade.

2.    DESENVOLVIMENTO


Financiado pelos reis católicos, em agosto de 1492 com três caravelas Colombo parte do porto de Palos com o propósito de alcançar os domínios orientais do Grande Can, no entanto como já conhecemos que ao atingir terra firme o almirante pensa ter chegado às índias e passa a chamar erroneamente os seus habitantes de índios. A segunda expedição de Colombo rumo a América contou com 17 navios e de 1.200 a 1.500 homens. Colombo acaba voltando para a Espanha e sendo destituído de seu posto de vice-rei devido ao baixo envio de ouro para os reis católicos, a máquina administrativa passa a ser controlada em Servilha por Rodríguez de Fonseca e seu grupo. Logo procedeu ao desenvolvimento do sistema de encomienda, adaptando esta instituição hispânica à realidade insular e às pressões dos muitos espanhóis em busca de enriquecimento. Comunidades nativas foram repartidas e obrigadas a trabalhar. Na região dos atuais México e Peru, localizavam-se as principais colônias mineradoras da América espanhola. Nas demais áreas, destacou-se a agricultura (atuais Chile, Cuba e Colômbia, por exemplo) e a pecuária (atual Argentina). Para viabilizar a produção, os espanhóis utilizavam mão de obra indígena e em menor número a de africanos escravizados.
Para o uso da mão de obra indígena valeu-se de inúmeras estratégias, uma das quais era a mita. Tratava-se de uma instituição existente no continente, sobretudo entre os incas e, que acabou adaptada pelos espanhóis nas regiões mineradoras da America do Sul.
Grande contingente de pessoas era, assim, deslocado de seu lugar de origem para as áreas de exploração da prata, onde trabalhavam para uma pessoa que detinha o direito de explorar a área. A administração colonial era responsável por distribuir esses trabalhadores.
As autoridades determinavam um prazo para o cumprimento da mita e estabeleciam um pagamento – irrisório - pelos trabalhos prestados. O serviço realizado em condição duras e sob ordens de um capataz (o pongo), era responsável por imensas mortalidades.
No atual México, o sistema de exploração mais utilizado foi a encomienda, por meio da qual o indígena era submetido á servidão nos campos e nas minas de ouro. Um intermediário- o encomendero – captura os nativos e os distribuía entre os colonizadores. A servidão justificava-se como forma de pagamento para a proteção e ensino da religião cristã.
Entre os astecas, os povos subjugados já eram obrigados a prestar serviços ao soberano ou aos seus representantes. Com a conquista espanhola, porém, essa organização acabou assumindo novas dimensões e colaborou para destruir a ordem política local.
Por meio do trabalho forçado e sob as ordens dos colonos, os povos conquistados construíram cidades. Igrejas, estradas, portos; extraíram ouro; produziram gêneros agrícolas, em grande parte para atender uma demanda externa.
Para administrar e garantir o controle dos territórios dominados, o governo espanhol implantou uma estrutura cujo órgão central era o consedação de tributos cabia ás Casas de Contratação. Para levar as mercadorias para a metrópoles eram realizados comboios marítimos, inclusive no caso de metais preciosos.
Por questão de segurança, para dificultar a ação de piratas, funcionava o sistema de porto único. As transações comerciais concentravam-se assim em um único porto espanhol (a princípio em Sevilha e, mais tarde, em Cárdiz) e em determinados lugares da colônia: Vera Cruz (no atual México), Portobelo (no atual Panamá) e Cartagena (na atual Colômbia).
Os descendentes dos conquistadores espanhóis nascidos nas colônias, os chamados criolos, tornaram-se proprietários de terras, quando não grandes comerciantes. Detinha o poder local por meio dos cabilos ou ayuntamientos, órgãos equivalentes ás câmaras municipais na America portuguesa.
Os filhos de espanhóis com indígenas, chamados mestiços, exerciam muitas vezes funções intermediarias, como as de capatazes ou administradores de minas e fazendas. Muitos se tornaram artesãos urbanos. Os escravos de origem africana, concentrados nas Antilhas e em Nova Granada, e os povos indígenas compunham a parte mais frágil dessa sociedade, praticamente sem direitos civis ou políticos.

3.    CONCLUSÕES

Nota-se que por engano Colombo sob ordens dos reis católicos, encontra a América, pensando ter encontrado a China, daí inicia-se o processo de conquista e colonização e exploração dos indígenas que habitavam estas terras, os espanhóis se valeram de antigas formas de exploração como a mita. Percebe-se que houve uma hierarquização no sistema de administração que de certo modo influenciou a vida em sociedade, no entanto na miscigenação o indígena e os negros de certas áreas formavam a classe menos prestigiada.

REFERÊNCIAS

SANTIAGO, Pedro. Por dentro da história. 1ªedição. São Paulo: Escala educacional, 2006. p.311

JUNQUEIRA, Lucas de Faria. História da América I: Licenciatura em história. Salvador: UNEB/EAD, 2011. 74p.



  






Seminario hist. 2




·         UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
·         GABINETE DA REITORIA
·         GESTÃO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
RESOLUÇÃO Nº 709/2009 – DOE DE 21/07/2009
 





Curso: Licenciatura em História
Disciplina: Seminários Historiográficos            
Professora Formadora: Maria Antônia Lima Gomes
TP Juliana Araujo      TD Verena Pitanga Semestre 05
Polo:   Santo Estevão Grupo: G27 Data: 02/10/2013
Cursista: Alan machado Borges
            Atividade 01 do bloco 02:

Orientações: Ler os textos indicados, Falcon, (1996) e de Freitas (2012) e responder às questões da atividade 1 e atividade 2:
Atividade 1 : Tarefa: Questão 1- Os dois textos dissertam sobre a questão da identidade do historiador. Você concorda, discorda? Justifique.

A identidade do historiador

Concordo, pois a identidade do historiador mostra-se evidente nos dois textos, sendo de forma resumida no escrito de FARIAS, que se detém na questão macro e micro da história com enfoque pela busca constante e emergencial de novas fontes. Já FALCON por sua vez vai mais além, baseando-se no positivismo do inglês G. R. Elton e no francês R. Chartier, representante da terceira geração dos Annales, para demonstrar a identidade do historiador.
Nota-se no primeiro texto que para investigar a historiografia do Brasil, de longe sem uma escolha de como proceder como historiador do micro ou do macro; é preciso surpreender os olhares sobre as fontes, e a analise das fontes fazem parte da identidade do historiador, vale lembrar que existem fontes escritas e fontes orais, porém o local onde o historiador irá pesquisar deixará evidente a sua identidade, se ele se detém apenas a arquivos oficiais ou até mesmo na consulta de fontes orais elitizadas, perceberemos se tratar de uma identidade positivista.
 Porém se o historiador procurar criticar e tiver visões diferentes de um mesmo fato, por exemplo, ele será um historiador ligado à escola dos Annales. Que diferente da primeira procurar estudar a História dos excluídos, dos vencidos, dos que foram silenciados, por não pertence à elite.
Os textos procuram enfatizar e descrever sobre a identidade do historiador destacando-se a tradicional e a moderna, (positivismo e annals).


Seminario historiografico



·         UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
·         GABINETE DA REITORIA
·         GESTÃO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
RESOLUÇÃO Nº 709/2009 – DOE DE 21/07/2009
 





Curso: Licenciatura em História
Disciplina: Seminários Historiográficos            
Professora Formadora: Maria Antônia Lima Gomes
TP Juliana Araujo      TD Verena Pitanga Semestre 05
Polo:   Santo Estevão Grupo: G27 Data: 25/09/2013
Cursista: Alan machado Borges
Atividade: Questão 1 . O que você, futuro profissional de História, entende/compreende por escolas, paradigmas, especialidades e correntes na História?
Escolas, paradigmas, especialidades e correntes na História.
Nota-se que há uma complexidade quando se trata desta temática, devido à fragmentação que se faz quando se conceitua as mesmas, sabendo-se que o profissional de História é um clínico geral especializado em uma determinada área, como um cardiologista sem deixar de ser um médico clínico geral.
As escolas constituem-se em categorias que se relacionam a uma espécie de corente de pensamento já os paradigmas são as normas orientadoras de um de um grupo que estabelecem limites e que determina como se deve agir dentro desses limites, é um padrão.
Especialidades são conhecimentos ou habilidades que se têm sobre um determinado assunto, já as metodologias são as correntes na História, sendo dentre outras: Positivismo, Materialismo histórico e Escola dos Annales.
A primeira privilegia a história, elitizando a mesma sem criticá-la, são os fatos contados por uma visão elitizada, a segunda por sua vez enfatiza o aspecto econômico da sociedade no estudo da História, a terceira por sua vez vem incorpora em seus estudos, fatos até então excluídos como: a história da mulher, das crianças, dos doentes mentais dentre outros; tornando o profissional de História um crítico.
Porém como disse antes, percebe-se que o profissional de História, bebe nas fontes, e escreva a História sem separar-se completamente das mesmas, assim como um médico clínico geral, especializa-se como cardiologista sem deixar de ser um médico.





Artigo







CULTURA E OS CONFLITOS NA AMÉRICA PORTUGUESA.

      Alan machado Borges                                                                                                           





           RESUMO
           Este trabalho descreve a cultura e os conflitos na América portuguesa demonstrando de modo sucinto, enfocando as conjurações: mineira e baiana.

           Palavras - chave: cultura e conflitos.




Cursista do curso de Licenciatura em História – Universidade Estadual da Bahia – UNEB
5º semestre. E-mail: alanmachado1@yahoo.com.br










    1. INTRODUÇÃO   
          A cultura é algo peculiar unicamente dos seres humanos, assim sendo desde seu surgimento o homem vem produzindo cultura. Porém destacarei alguns pontos concernentes a cultura produzida nas terras brasileiras: a arte das minas, a corte portuguesa no Brasil trás consigo avanços culturais e estaremos analisando alguns dos muitos conflitos que permearam a história América portuguesa.

   2. DESENVOLVIMENTO

          Artesãos e artistas das áreas de mineração criaram aquela que é considerada à primeira escola artística da colônia, ligada ao barroco. Mesmo o estilo sendo encontrado em outras partes da colônia como:Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, foi em Minas Gerais que adquiriu aspectos peculiares.Existiam igrejas católicas, pinturas, esculturas e música neste estilo artístico.Ainda que alguns pintores, construtores e músicos tenham vindo de Portugal, como José Fernandes Pinto Alpim e Manuel Francisco Lisboa, muitos nasceram na colônia e adaptaram a arte barroca às técnicas e materiais aqui existentes.
       Entre os principais artistas, destaca-se Antônio Francisco Lisboa, conhecido como “aleijadinho”, foi escultor e arquiteto, sua obra dispensa comentários. Manuel da Costa Athayde, foi pintor, dourador, entalhador e professor de pintura e arquitetura. Os músicos, por sua vez, chegaram a formar uma comunidade numerosa e profissionalizada, estes produziam também suas próprias composições, executando em festas, missas e saraus.
        Com a chegada da corte portuguesa no Rio de Janeiro em março de 1808, a cultura foi bastante estimulada, com a criação do Arquivo Central, que reunia mapas e cartas geográficas do Brasil e projetos de obras públicas, D. João criou a Imprensa Régia, inaugurou o Observatório Astronômico e o Jardim Botânico, inaugurou a Biblioteca Real, atual Biblioteca nacional. Durante o século XVIII, Portugal restringiu ao máximo a presença de estrangeiros no território nacional, isso mudou em 1808 com a abertura dos portos ao comércio internacional.
         O governo imperial incentivou estudos de numerosos cientistas que vinham realizar viagens e expedições científicas, sendo o objetivo principal conhecer a flora, a fauna, a geologia, a geografia e a etnologia do território, tivemos ainda as missões artísticas estrangeiras, sua função era desenvolver o ensino da arte no Brasil.(Missão artística francesa e missão austríaca), dessa época estão as obras que documentam a historiografia nacional de: Jean-Baptiste Debreth, Nicolas – Antoine, Tomas Ender e os naturalistas Spix e Martius.
        Dos conflitos na América portuguesa, podemos destacar: a revolta de Beckman, a guerra dos emboabas, a guerra dos mascates, a revolta de Felipe dos Santos, a revolta pernambucana, a conjuração mineira e a conjuração baiana dentre outras.
        Insatisfeitos com a coroa portuguesa, os filhos dos mineradores que estudavam na Europa no século XVIII influenciados pelas ideias iluministas tentaram criar um governo republicano e liberal em Minas Gerais. Como consequência do movimento tivemos a suspensão da derrama e prisão dos revoltosos, que tiveram o confisco de seus bens, além da degredação para a áfrica, seu líder, que com a proclamação da república passa de vilão à herói, Joaquim José da Silva Xavier, alferes (oficial de baixa patente), conhecido como Tiradentes, o único membro do movimento de baixa renda, foi condenado a morte na forca sendo esquartejado em seguida.
        A conjuração baiana foi provocada também devido a alta dos preços da alimentação para as camadas mais pobres, que se revoltaram, as elites participaram da revolta até o momento em que a mesma não incluía ideias mais radicais. Uma sociedade secreta denominada CAVALEIRA DA LUZ divulgaram os propósitos revolucionários na Bahia, diferente da conjuração mineira, o movimento baiano queria o fim da escravidão. É bom lembrar que Salvador em alguns momentos a população cativa chegou a superar a população livre; a maior parte dos revoltosos foi enforcada em praça pública.


3. CONCLUSÕES

          Conclui-se que embora o próprio conceito de cultura seja abrangente, é fato que somente o homem é capaz de produzi-la, na América portuguesa, nota-se que a arte barroca foi o estilo que se destacou na região mineradora e que diversos artistas que vieram de Portugal juntamente com outros naturais do Brasil desenvolveram esta arte, ou a aperfeiçoaram, dando um modo particularmente brasileiro, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil ouve um incentivo à cultura em diversas áreas. Diversos conflitos marcaram a história da América portuguesa, como citamos e destacamos as conjurações: mineira e baiana.

REFERÊNCIAS

SANTIAGO, Pedro. Por dentro da história. 1ªedição. São Paulo: Escala educacional, 2006. p.311

BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História das cavernas ao terceiro milênio. 2ª edição. São Paulo: Moderna, 2006. p.255