UNEB-UAB: Universidade do
Estado da Bahia – Universidade Aberta do Brasil
DISCIPLINA: Estágio
Supervisionado do Ensino de História I - GRUPO: G 27 PÓLO: Santo Estevão
TP: Juliana Araújo TD:
Josenilda Pinto Mesquita ATIVIDADE: Resumo Semestre: 6º DATA: 23/05/2014
DISENTE: Alan Machado Borges
Concepções
de tempo e Ensino de História
O artigo de Dilma Célia Mallard Scaldaferri
trata de aspectos de conceitos de tempo, categoria básica, articuladora e
estruturante do raciocínio histórico. Analisando o aprendizado dos mesmos por
crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, a dificuldade de
professores não licenciados em História de trabalhar no ensino básico, o
conceito de tempo.
A
noção do tempo histórico social é abstrato e estranho à compreensão infantil,
embora o tempo sempre nos acompanhe, teremos dificuldade, talvez pelo mesmo ser
abordado de modo diferente nas diversas áreas do conhecimento. O texto cita
autores e suas considerações sobre o tempo, no entanto a autora focaliza o
conceito na perspectiva vygotskyana, onde o mesmo será construído pela criança,
progressivamente em várias etapas do seu desenvolvimento.
SCALDAFERRI
diz que é através do trabalho de Jean Piaget sobre a noção de tempo que se tem
trabalhado no ensino de História para as séries iniciais do Ensino Fundamental.
Depois de ultrapassar o tempo pessoal é que o aluno entende o tempo em História
e pensa historicamente.
A
formação do conceito de tempo e de outros conceitos é uma aquisição pessoal,
construído de acordo com a vida social e cultural de cada um. Vygotsky nos
traduz que a aprendizagem é um processo sócio-histórico, mediado pela cultura,
pela interação entre crianças e pela ação impulsionadora da escola. Para a
construção do conceito de tempo histórico é necessário que as atividades
escolares favoreçam a compreensão da noção de tempo, que o aluno perceba a
duração e relação do tempo que se relaciona e coexiste com as transformações e
permanências e as perspectivas de futuro.
Na
educação infantil a criança está iniciando o trabalho para construir o conceito
de tempo, para esse fim o relaciona com figuras de sol, chuva, vento e etc. Para
trabalhar o conceito de tempo é relevante tomar por referência: as
contribuições das noções de ordenação, sucessão, duração e simultaneidades
assinaladas pela teoria de Piaget. A autora cita os autores que abordam o
aspecto historiográfico do tempo e também especialistas em Ensino de História
com pesquisas sobre as idéias históricas dos alunos, ou seja, o raciocínio
histórico.
O
estudo do tempo pode e deve ser iniciado partindo do individual para o
coletivo, pois a partir de si mesma a criança passa a englobar o toda a sua volta;
porém o aluno precisa também de referências, não basta conhecerem a história de
sua vida é necessário saber onde e quando ela aconteceu.
O
aluno precisa conhecer calendários, aprender a medir o tempo, se localizar, ser
capaz de identificar períodos e acontecimentos, relacionando os séculos
utilizando dados matemáticos.
A
autora apresenta um trabalho de identificação de séculos e períodos com
crianças de 10 e 11 anos, observado na sala do 4º ANO B.A autora utiliza
fotografia e contextualiza o trabalho, não cita em detalhes mais minuciosos
pelo fato do mesmo ainda não ter sido registrado por quem desenvolveu o mesmo. Porém
uma planilha foi inserida no artigo que nos mostra o processo de
desenvolvimento da atividade seguida de analise do episódio.
A
autora conclui dizendo que o episódio em questão foi escolhido por evidenciar a
dificuldade dos alunos para compreenderem a marcação linear do tempo; e que
através do episódio já mencionado em comparações com a teoria de Piaget e de
Vigostky, argumenta-se a favor do segundo, sobre a relação ensino-aprendizagem
e desenvolvimento, sendo a boa aprendizagem aquela que está à frente do
desenvolvimento.
A
criança deve ser introduzida no ambiente escolar com a mediação do professor e
dos colegas, porém é de responsabilidade do educador criar situações e
intervenções que ative no aluno o processo de construção do conceito de tempo;
respeitando a individualidade de cada criança no sentido de que cada um tem o
seu próprio tempo de desenvolvimento e construção da aprendizagem.
Referência Bibliográfica:
SCALDAFERRI, Dilma Célia Mallard.Concepções de Tempo e Ensino de História.
P.(1 – 17).Disponível em:WWW.ava4.uneb.brAcesso em: 23/05/2014
às 10:30 h
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