quarta-feira, 30 de julho de 2014

Resumo de concepções de tempo e ensino de historia



UNEB-UAB: Universidade do Estado da Bahia – Universidade Aberta do Brasil
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado do Ensino de História I - GRUPO: G 27 PÓLO: Santo Estevão
TP: Juliana Araújo TD: Josenilda Pinto Mesquita ATIVIDADE: Resumo Semestre: 6º                 DATA: 23/05/2014                                                                                                                                        DISENTE: Alan Machado Borges

Concepções de tempo e Ensino de História

 O artigo de Dilma Célia Mallard Scaldaferri trata de aspectos de conceitos de tempo, categoria básica, articuladora e estruturante do raciocínio histórico. Analisando o aprendizado dos mesmos por crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, a dificuldade de professores não licenciados em História de trabalhar no ensino básico, o conceito de tempo.
A noção do tempo histórico social é abstrato e estranho à compreensão infantil, embora o tempo sempre nos acompanhe, teremos dificuldade, talvez pelo mesmo ser abordado de modo diferente nas diversas áreas do conhecimento. O texto cita autores e suas considerações sobre o tempo, no entanto a autora focaliza o conceito na perspectiva vygotskyana, onde o mesmo será construído pela criança, progressivamente em várias etapas do seu desenvolvimento.
SCALDAFERRI diz que é através do trabalho de Jean Piaget sobre a noção de tempo que se tem trabalhado no ensino de História para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Depois de ultrapassar o tempo pessoal é que o aluno entende o tempo em História e pensa historicamente.
A formação do conceito de tempo e de outros conceitos é uma aquisição pessoal, construído de acordo com a vida social e cultural de cada um. Vygotsky nos traduz que a aprendizagem é um processo sócio-histórico, mediado pela cultura, pela interação entre crianças e pela ação impulsionadora da escola. Para a construção do conceito de tempo histórico é necessário que as atividades escolares favoreçam a compreensão da noção de tempo, que o aluno perceba a duração e relação do tempo que se relaciona e coexiste com as transformações e permanências e as perspectivas de futuro.
Na educação infantil a criança está iniciando o trabalho para construir o conceito de tempo, para esse fim o relaciona com figuras de sol, chuva, vento e etc. Para trabalhar o conceito de tempo é relevante tomar por referência: as contribuições das noções de ordenação, sucessão, duração e simultaneidades assinaladas pela teoria de Piaget. A autora cita os autores que abordam o aspecto historiográfico do tempo e também especialistas em Ensino de História com pesquisas sobre as idéias históricas dos alunos, ou seja, o raciocínio histórico.
O estudo do tempo pode e deve ser iniciado partindo do individual para o coletivo, pois a partir de si mesma a criança passa a englobar o toda a sua volta; porém o aluno precisa também de referências, não basta conhecerem a história de sua vida é necessário saber onde e quando ela aconteceu.
O aluno precisa conhecer calendários, aprender a medir o tempo, se localizar, ser capaz de identificar períodos e acontecimentos, relacionando os séculos utilizando dados matemáticos.
A autora apresenta um trabalho de identificação de séculos e períodos com crianças de 10 e 11 anos, observado na sala do 4º ANO B.A autora utiliza fotografia e contextualiza o trabalho, não cita em detalhes mais minuciosos pelo fato do mesmo ainda não ter sido registrado por quem desenvolveu o mesmo. Porém uma planilha foi inserida no artigo que nos mostra o processo de desenvolvimento da atividade seguida de analise do episódio.
A autora conclui dizendo que o episódio em questão foi escolhido por evidenciar a dificuldade dos alunos para compreenderem a marcação linear do tempo; e que através do episódio já mencionado em comparações com a teoria de Piaget e de Vigostky, argumenta-se a favor do segundo, sobre a relação ensino-aprendizagem e desenvolvimento, sendo a boa aprendizagem aquela que está à frente do desenvolvimento.
A criança deve ser introduzida no ambiente escolar com a mediação do professor e dos colegas, porém é de responsabilidade do educador criar situações e intervenções que ative no aluno o processo de construção do conceito de tempo; respeitando a individualidade de cada criança no sentido de que cada um tem o seu próprio tempo de desenvolvimento e construção da aprendizagem.
Referência Bibliográfica:
SCALDAFERRI, Dilma Célia Mallard.Concepções de Tempo e Ensino de História. P.(1 – 17).Disponível em:WWW.ava4.uneb.brAcesso em: 23/05/2014 às 10:30 h

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