quarta-feira, 30 de julho de 2014

Artigo



UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
AUTORIZAÇÃO: DECRETO Nº92937/86, DOU 18.07.86 – RECONHECIMENTO: PORTARIA Nº909/95, DOU 01.08.95
COORDENAÇÃO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL DA UNEB
Portaria n.º 0264/2009, publicada no D.O.E. de 07 e 08/02/2009


DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA II
ALUNO: Alan Machado Borges
POLO:Santo Estevão
DATA:13/06/2014
VALOR: 10,0 PONTOS

ATIVIDADE AVALIATIVA
ARTIGO

IMPERIALISMO, REVOLUÇÕES E DITADURAS NA AMÉRICA LATINA.

Alan Machado Borges







RESUMO:
Este trabalho sintetiza o imperialismo europeu, iniciado no século XV, e após as independências dos países latinos americanos, destaca o imperialismo dos EUA na região, tratando ainda de revoluções e ditaduras na América Latina.


Palavras-chave: imperialismo, revolução e ditadura.






Cursista do curso de Licenciatura em História – Universidade Estadual da Bahia – UNEB
6º semestre. E-mail: alanmachado1@yahoo.com.br















1.    INTRODUÇÃO

O imperialismo chega a América Latina juntamente com portugueses e espanhóis por volta do século XV. Embora os países latinos tenham conseguido suas emancipações dos países do velho continente, continuaram sob o jugo imperialista, desta vez dos EUA desde 1898. Várias revoluções, que visavam dentre os seus objetivos o fim do domínio norte-americano aconteceram. Os EUA continuaram apoiando e financiando regimes ditatórios na região, impedindo que o exemplo de Cuba fosse seguido.  Findam-se os governos ditatoriais, porém os EUA continuam a exercer sua política imperialista na América Latina.

2.    DESENVOLVIMENTO


Data-se do século XV o imperialismo na América Latina, por parte de portugueses e espanhóis, os primeiros, construíram um império à base do açúcar enquanto não encontraram os metais, não tendo o êxito esperado na exploração da mão de obra indígena. Os lusitanos transformam-se no maior traficante de negros do mundo. Arrancados à força de suas terras, no Brasil os negros, escravizados foram o motor da produção açucareira. Já os espanhóis encontram os astecas no México e os incas no Peru e através das mitas e encomiendas, dizimam essa vasta população nas minas e no trabalho forçado.
No entanto mesmo em áreas diferentes, portugueses e espanhóis se assemelham pela exploração, trabalho forçado, agressão física, enriquecimento e opressão colonial. Porém essa riqueza retirada da América destinava-se a pagamentos de dívidas que Portugal e Espanha tinham com a Inglaterra. No século XIX o imperialismo britânico substituiu o domínio ibérico. Já no século XX, surge os Estados Unidos da América como nova potência imperialista da América Latina, em 1823 a Doutrina Monroe já citava: “A América para os americanos”.
A intervenção norte americana data de 1898, quando vencem a Espanha na batalha de independência de Cuba e tomam posse dos direitos políticos e econômicos sobre a ilha, esse controle dura até 1959 quando Fidel Castro retoma o poder depois de derrubar o governo de Fulgencio Batista. Das revoluções na América Latina destacam-se, a revolução mexicana, a primeira mobilização social da América Latina no século XX, o processo começou com o objetivo de promover uma transformação estrutural na sociedade, porém normalizou-se e garantiu algumas mudanças que não representa um processo completo de modificação. A guerrilha no Estado de Chiapas tem protestado contra o imperialismo dos EUA e também contra a pobreza da região, lutando por uma reforma agrária justa, ideais do saudoso Emiliano Zapata. A revolução boliviana foi um processo que alcançou grandes proporções populares, tomando o poder e os meios econômicos, porém o imperialismo norte-americano juntamente com a incapacidade acabou destruindo os pilares da revolução. A revolução liderada por Fidel Castro, fez de Cuba o primeiro país socialista do ocidente sendo também o único em que o socialismo sobreviveu, quebrando também a hegemonia dos EUA no continente.
É na década de 1960 que os regimes ditatórios assumem os governos dos países latino americanos, apoiados pelos EUA, com a finalidade de manter seu domínio sobre o continente e livrar-se do socialismo, que se concretizou em Cuba, temendo que outros países latinos seguissem o exemplo de Cuba, com a ajuda do populismo, os EUA auxiliam a implantação de regimes ditatoriais pela América Latina; no auge da Guerra Fria acontece a Operação Condor, um plano estratégico com o propósito de reprimir os movimentos contrários aos regimes ditatoriais na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Na década de 1980 têm fim após pressões internacionais os regimes ditatoriais na América Latina, no entanto o controle norte America ainda persiste sobre o continente.


3.    CONCLUSÕES

Nota-se que o imperialismo na América Latina, persistiu mesmo após a independência de seus países, deslocando-se para os EUA, que para manterem o domínio do mercado capitalista, patrocinaram os governos ditatoriais. Embora revoluções que tentaram a libertação do domínio estrangeiro nos países tenham acontecidos, seus objetivos ainda estão por serem alcançados, e de modo diferente os Estados Unidos da América ainda detém o domínio sobre o continente.

REFERÊNCIAS

GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. 48ª edição. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro, 2008.
JUNQUEIRA, Lucas de Faria. História da América II: Licenciatura em história. Salvador: UNEB/EAD, 2013. 96p.




 







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