UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
AUTORIZAÇÃO:
DECRETO Nº92937/86, DOU 18.07.86 – RECONHECIMENTO: PORTARIA Nº909/95, DOU
01.08.95
COORDENAÇÃO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL DA UNEB
Portaria
n.º 0264/2009, publicada no D.O.E. de 07 e 08/02/2009
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA II
ALUNO: Alan Machado Borges
POLO:Santo Estevão
DATA:13/06/2014
VALOR: 10,0 PONTOS
ATIVIDADE AVALIATIVA
ARTIGO
IMPERIALISMO, REVOLUÇÕES
E DITADURAS NA AMÉRICA LATINA.
Alan Machado Borges
RESUMO:
Este trabalho
sintetiza o imperialismo europeu, iniciado no século XV, e após as
independências dos países latinos americanos, destaca o imperialismo dos EUA na
região, tratando ainda de revoluções e ditaduras na América Latina.
Palavras-chave:
imperialismo, revolução e ditadura.
Cursista
do curso de Licenciatura em História – Universidade Estadual da Bahia – UNEB
6º
semestre. E-mail: alanmachado1@yahoo.com.br
1.
INTRODUÇÃO
O imperialismo chega a América Latina juntamente com
portugueses e espanhóis por volta do século XV. Embora os países latinos tenham
conseguido suas emancipações dos países do velho continente, continuaram sob o
jugo imperialista, desta vez dos EUA desde 1898. Várias revoluções, que visavam
dentre os seus objetivos o fim do domínio norte-americano aconteceram. Os EUA
continuaram apoiando e financiando regimes ditatórios na região, impedindo que
o exemplo de Cuba fosse seguido. Findam-se
os governos ditatoriais, porém os EUA continuam a exercer sua política
imperialista na América Latina.
2.
DESENVOLVIMENTO
Data-se do século XV o
imperialismo na América Latina, por parte de portugueses e espanhóis, os
primeiros, construíram um império à base do açúcar enquanto não encontraram os
metais, não tendo o êxito esperado na exploração da mão de obra indígena. Os
lusitanos transformam-se no maior traficante de negros do mundo. Arrancados à
força de suas terras, no Brasil os negros, escravizados foram o motor da
produção açucareira. Já os espanhóis encontram os astecas no México e os incas
no Peru e através das mitas e encomiendas, dizimam essa vasta população nas
minas e no trabalho forçado.
No entanto mesmo em áreas
diferentes, portugueses e espanhóis se assemelham pela exploração, trabalho
forçado, agressão física, enriquecimento e opressão colonial. Porém essa
riqueza retirada da América destinava-se a pagamentos de dívidas que Portugal e
Espanha tinham com a Inglaterra. No século XIX o imperialismo britânico
substituiu o domínio ibérico. Já no século XX, surge os Estados Unidos da
América como nova potência imperialista da América Latina, em 1823 a Doutrina
Monroe já citava: “A América para os americanos”.
A intervenção norte
americana data de 1898, quando vencem a Espanha na batalha de independência de
Cuba e tomam posse dos direitos políticos e econômicos sobre a ilha, esse
controle dura até 1959 quando Fidel Castro retoma o poder depois de derrubar o
governo de Fulgencio Batista. Das revoluções na América Latina destacam-se, a
revolução mexicana, a primeira mobilização social da América Latina no século
XX, o processo começou com o objetivo de promover uma transformação estrutural
na sociedade, porém normalizou-se e garantiu algumas mudanças que não
representa um processo completo de modificação. A guerrilha no Estado de
Chiapas tem protestado contra o imperialismo dos EUA e também contra a pobreza
da região, lutando por uma reforma agrária justa, ideais do saudoso Emiliano Zapata.
A revolução boliviana foi um processo que alcançou grandes proporções
populares, tomando o poder e os meios econômicos, porém o imperialismo
norte-americano juntamente com a incapacidade acabou destruindo os pilares da revolução.
A revolução liderada por Fidel Castro, fez de Cuba o primeiro país socialista
do ocidente sendo também o único em que o socialismo sobreviveu, quebrando
também a hegemonia dos EUA no continente.
É na década de 1960 que os
regimes ditatórios assumem os governos dos países latino americanos, apoiados
pelos EUA, com a finalidade de manter seu domínio sobre o continente e
livrar-se do socialismo, que se concretizou em Cuba, temendo que outros países
latinos seguissem o exemplo de Cuba, com a ajuda do populismo, os EUA auxiliam
a implantação de regimes ditatoriais pela América Latina; no auge da Guerra
Fria acontece a Operação Condor, um plano estratégico com o propósito de
reprimir os movimentos contrários aos regimes ditatoriais na Argentina, Brasil,
Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Na década de 1980 têm fim após pressões
internacionais os regimes ditatoriais na América Latina, no entanto o controle
norte America ainda persiste sobre o continente.
3.
CONCLUSÕES
Nota-se que o imperialismo na América Latina, persistiu
mesmo após a independência de seus países, deslocando-se para os EUA, que para
manterem o domínio do mercado capitalista, patrocinaram os governos ditatoriais.
Embora revoluções que tentaram a libertação do domínio estrangeiro nos países
tenham acontecidos, seus objetivos ainda estão por serem alcançados, e de modo
diferente os Estados Unidos da América ainda detém o domínio sobre o
continente.
REFERÊNCIAS
GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. 48ª edição. Editora Paz e
Terra. Rio de Janeiro, 2008.
JUNQUEIRA, Lucas de Faria. História da América II: Licenciatura em
história. Salvador: UNEB/EAD, 2013. 96p.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/militarismo-na-america-latina-a-ditadura-Acesso em: 15/06/2014 às 17:40 h.
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