quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sintese a expansão muçulmana



UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
GABINETE DA REITORIA
GESTÃO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
RESOLUÇÃO Nº 709/2009 – DOE DE 21/07/2009
 





Curso: Licenciatura em História
Disciplina: História da África           
Professor Formador: Raphael Vieira
TP: Juliana Araujo      TD: Verena Pitanga  Semestre: 04
Graduando: Alan Machado Borges
Polo:    Santo Estevão Grupo: G27 Data: 16/07/2013
Atividade: síntese – Expansão Muçulmana.

A EXPANSÃO MUÇULMANA

Os muçulmanos eram povos que habitavam principalmente a Península Arábica, localizada no Oriente Médio. Na região litorânea, eles constituíram algumas cidades e desenvolveram a agricultura, o que possibilitou uma sedentarização. Já no interior da península, por ser formada em sua maior parte por áreas desérticas, viviam como nômades, cuja atividade principal era o comércio, realizado em grandes caravanas.Os árabes se organizavam politicamente em tribos, não havendo unidade em um Estado. No aspecto religioso, eram politeístas, destaca-se o animismo e o fetichismo.
 Maomé nasceu na cidade de Meca, em 570. Meca era um importante centro comercial da Península Arábica, sendo Maomé um comerciante em sua juventude, o que proporcionou a ele entrar em contato com diversas outras culturas, como cristãos e judeus. Segundo a tradição, Maomé quando tinha 40 anos recebeu a revelação da palavra de Deus (Alá) através do anjo Gabriel. Nessa revelação, Alá havia pedido a Maomé que difundisse o ensinamento de que havia apenas um deus, Alá, e que Maomé seria seu profeta.
Iniciando essa difusão entre seus familiares, Maomé passou a pregar o ensinamento em Meca. Por ser uma cidade comercial, havia pessoas com variadas crenças, os comerciantes viam as pregações como ameaças ao comércio e os sacerdotes temiam pelo seu domínio religioso. Maomé foi perseguido, sendo obrigado a fugir para a cidade de Iatreb, ao norte, em 622. Esse episódio ficou conhecido Hégira (fuga, em árabe), marco inicial do calendário muçulmano. Em Iatreb, Maomé conseguiu converter a população e unir as tribos locais, tornando-se líder religioso e político da cidade.
Iatreb passou a se chamar Medina (cidade do profeta, em árabe) e Maomé formou um exército de 10 mil homens que se dirigiram a Meca, conquistando-a em 630. Na cidade de Meca, Maomé e seus seguidores destruíram todos os ídolos que eram adorados, menos a “pedra negra”, objeto sagrado símbolo da união de todos os muçulmanos, e a Caaba, o local que abriga a pedra, que se tornou o centro do principal templo da religião, dedicado unicamente a Alá. Com a conquista da cidade, tinha início também a constituição e a rápida expansão do Império Islâmico.
           O profeta Maomé viu seu império conquistar toda a Península Arábica. Com sua morte em 632, os poderes políticos, religiosos e militares foram confiados aos califas, os substitutos de Maomé. Os quatro primeiros califas eram parentes de Maomé e governaram o império até o ano de 661, e expandiram o Império Islâmico em um período que se divide em três fases, com a primeira conseguiram expandir as fronteiras islâmicas para o Egito, a Palestina, a Síria e a Pérsia. Na fase seguinte que estiveram como detentores do poder a família dos Omíadas, que transformam Damasco na capital do Império, governando até 750. Nesse período, os árabes se transformaram numa potência naval, chegando à Índia, no Oriente, dominando o norte da África e iniciando a conquista da Península Ibérica, na Europa.
A última fase de expansão do Império se iniciou com a dinastia dos Abássidas, que transferiu a capital para Bagdá, na Mesopotâmia. Com a grande extensão do Império, ele foi dividido em Emirados, que eram estados independentes. Conquistaram ainda a Sicília, na Península Itálica, além das ilhas de Córsega e Sardenha.

 Porém, o Império foi entrando em declínio com a perda de territórios no Oriente, para os turcos seljúcidas e para os mongóis. Os domínios na Península Ibérica ainda seriam mantidos até 1492, quando os espanhóis os expulsaram da região durante as Guerras de Reconquista. No entanto o legado árabe permanece presente nos dias atuais devido às grandes contribuições na difusão das obras greco-romanas, na arquitetura, na matemática, na literatura, nas ciências e em vários outros aspectos culturais. Sendo a (FÉ), a maior responsável pela união de um povo; politeísta que se converte ao monoteísmo de uma nova religiosidade, forma um império que se expande em larga escala, deixando para a atualidade relevantes contribuições em áreas diversas.




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